Policial

33 ordens judiciais são cumpridas contra grupo especializado em roubo de cargas

Ação mira quadrilha que desviava cargas de alto valor no Paraná e Santa Catarina


Imagem: Polícia Civil do Paraná

Trinta e três ordens judiciais são cumpridas na manhã desta quarta-feira (12) pela Polícia Civil do Paraná, em conjunto com a Polícia Civil de Santa Catarina, contra um grupo criminoso especializado em roubo de cargas e falsa comunicação de crime. A ação ocorre em Araucária e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e em Barra Velha, Tijucas, Itapema e Santa Cecília, em Santa Catarina.

Entre os mandados, estão sete de prisão, 13 de busca e apreensão, três de sequestro de veículos e 10 de bloqueio de contas bancárias. Os suspeitos respondem por organização criminosa, roubo, furto qualificado, falsa comunicação de crime e duplicata simulada.


O grupo é investigado desde 2024 por crimes praticados no Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Os alvos eram cargas de alto valor que pudessem ser rapidamente distribuídas, dificultando o rastreamento pela polícia.

Um dos casos mais recentes envolveu o roubo de 24 toneladas de carne avaliadas em R$ 700 mil, destinadas à exportação para Dubai, em Ponta Grossa, em setembro deste ano. Parte da carga foi recuperada e quatro pessoas foram presas.

"Identificamos outros seis indivíduos ligados ao roubo da carne, entre eles dois homens apontados como líderes do grupo, envolvidos em mais de dez ocorrências semelhantes e com histórico de roubo a banco e adulteração de sinal de veículo", disse o delegado da Polícia Civil do Paraná, André Feltes.

As investigações mostram que o grupo aliciava motoristas de caminhão, contratados por empresas idôneas, para desviar as cargas por meio de roubos forjados. A falsa comunicação de crime era usada como estratégia. Motoristas registravam boletins de ocorrência em um estado por crimes que ocorreram em outro.

Além do roubo da carne, o grupo é suspeito de desviar duas cargas de cerveja, uma de energéticos, uma de pneus e outra de fórmica. Os crimes ocorreram em Ponta Grossa, Tibagi e São José dos Pinhais e causaram prejuízo de R$ 3,25 milhões às empresas.

As investigações tiveram apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Guarda Municipal de Ponta Grossa.


Imagens: Polícia Civil do Paraná

Bruna Guzzo | Catve.com com Polícia Civil do Paraná

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