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Quase 14 milhões em bens são bloqueados em nova fase da Operação Mafiusi

Carros de luxos de alto valor foram apreendidos


Imagem Polícia Federal do Paraná

Quase 14 milhões em bens foram bloqueados em nova fase da Operação Mafiusi desencadeada nesta quinta-feira (16) em cidades do Paraná e São Paulo.

São cumpridos três mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão nas cidades de Curitiba (PR), Maringá (PR), São Paulo (SP), Santana de Parnaíba (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Caetano do Sul (SP), Ribeirão Pires (SP), Peruíbe (SP) e Jardinópolis (SP), expedidos pela 23ª Vara Federal de Curitiba (PR).

Conforme a Polícia Federal foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis, bloqueio de bens e valores existentes nas contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados, que totalizam até o presente momento um valor estimado de aproximadamente R$ 13.890.000,00.

A nova fase da Operação Mafiusi deflagrada tem como objetivo desarticular o núcleo financeiro da organização criminosa investigada, responsável por operacionalizar a movimentação, contabilidade e lavagem do dinheiro proveniente do narcotráfico internacional, utilizando-se de metodologias variadas e uma complexa rede de pessoas físicas e jurídicas por meio da qual movimentam cifras multimilionárias em diversas contas bancárias.

Com a análise do material apreendido na deflagração na primeira fase da Operação Mafiusi, realizada em 10/12/2024, a Polícia Federal identificou novas evidências que revelam um esquema estruturado de movimentação de dinheiro em espécie, transações de câmbio paralelo (dólar-cabo), uso sistemático de fintechs e empresas de fachada para transacionar recursos de procedência ilícita, criação massiva de documentos fictícios que são fornecidos para terceiros com a finalidade de dissimular a origem dos valores sob o pretexto de serviços de locação de veículos e máquinas, entre outras várias operações financeiras típicas de lavagem de dinheiro.

A continuidade do trabalho investigativo constatou ainda fortes indícios de que a liderança da organização criminosa aplicou o dinheiro proveniente do tráfico internacional de drogas na aquisição de um time de futebol, por meio de interposta pessoa com histórico criminal, além de outros elementos probatórios que demonstram a ininterrupção das remessas de cocaína para o exterior e confirmam as conexões com a alta cúpula de uma facção criminosa originária do Estado de São Paulo.


Imagem Polícia Federal do Paraná

Polícia Federal | Catve.com

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