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Homem simulou assalto para matar esposa em São Miguel do Iguaçu

Adriano Forgiarini matou Jaqueline Rodrigues Pereira dentro de casa no dia 13 de setembro


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Delegado de São Miguel do Iguaçu, Walcely Antonio de Almeida detalha o caso

Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Adriano Forgiarini, de 37 anos, foi preso na sexta-feira (26) em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, acusado de matar a esposa, Jaqueline Rodrigues Pereira, também de 37 anos.

Segundo a Polícia Civil, Adriano matou a esposa com um tiro na cabeça dentro da própria casa, na manhã do dia 13 de setembro. Jaqueline celebrava um novo momento da vida, após vencer uma batalha contra o câncer.

Imagem: Redes Sociais

Inicialmente, o marido também apresentava lesões provocadas por disparos e chegou a ser encaminhado ao hospital em estado grave, o que reforçou, naquele momento, a versão de que ambos haviam sido vítimas de uma ação criminosa.

Com o avanço das investigações, durante quase duas semanas, a Polícia Civil colheu depoimentos, analisou provas e reuniu elementos que apontavam para a participação direta do marido na morte da esposa. As evidências acumuladas levaram ao pedido de prisão preventiva. 

O Delegado de São Miguel do Iguaçu, Walcely Antonio de Almeida explicou que, apesar da maioria das câmeras não ter gravado o momento do crime, uma câmera conseguiu capturar o reflexo de alguém carregando um objeto próximo à edícula da casa.

"Convertemos esse vídeo, e quando convertemos veio o áudio. A partir desses áudios, com a cena do crime e ajuda de informações da família, conseguimos identificar o primeiro disparo às 5h20 da manhã, bem abafado, e alguns minutos depois a porta da casa abriu. Os áudios eram muito nítidos porque era zona rural, com um silêncio grande." afirmou o delegado. 

Ele foi localizado em um hotel da cidade, onde estava escondido, após ser monitorado pela equipe de investigação. O mandado de prisão preventiva por feminicídio foi expedido pela Justiça às 17h20, e alguns minutos depois, às 17h40, o acusado já se encontrava sob custódia.

O crime ocorreu por motivo fútil, reforçando o caráter brutal e injustificável do assassinato.

Bruna Guzzo | Catve.com com Polícia Civil

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