Imagem Polícia Federal
Equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Paraná (GAECO) - Núcleo de Foz do Iguaçu -, em operação conjunta com o Grupo Especial de Investigações Sensíveis da Polícia Federal de Cascavel, nesta terça-feira (1°), deram cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido contra um suspeito de integrar a facção criminosa PCC - Primeiro Comando da Capital.
Além disso, foram executados quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Foz do Iguaçu, Cascavel e Balneário Camboriú (SC), dirigidos ao investigado principal e a familiares por ele utilizados como "laranjas", para a prática dos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
As ordens judiciais foram autorizadas pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Foz do Iguaçu, com o objetivo de apreender aparelhos celulares, equipamentos eletrônicos, documentos, valores em espécie e outros objetos de interesse da investigação.
Também foi determinada a penhora de R$ 10.000.000,00 em contas dos investigados, além do sequestro de imóveis de alto padrão situados em Foz do Iguaçu, Cascavel e no litoral catarinense, avaliados em aproximadamente R$ 7.000.000,00 , e a apreensão de três veículos de luxo, cujo valor total supera R$ 1.000.000,00.
O principal investigado possui longo histórico criminal, com condenação definitiva pela 2ª Vara Criminal de Maringá, à pena de 20 anos e 2 meses de reclusão, pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.
Atualmente, responde a novo processo no Juízo da 1ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse irregular de arma de fogo e/ou munições de uso permitido, além de lavagem de dinheiro.
Em março de 2017, o investigado foi preso no Paraguai (Cidade do Leste), portando documentos falsos, armas e mais de US$ 60.000,00 (sessenta mil dólares), além de dois automóveis. Após ser extraditado para o Brasil, iniciou o cumprimento da pena na Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu, sendo posteriormente transferido, em razão de sua periculosidade, para a Penitenciária Federal de Mossoró, onde permaneceu até 26 de janeiro de 2022.
A investigação está sendo conduzida pelo Grupo Especial de Investigações Sensíveis da Polícia Federal, sediada em Cascavel (PR), em conjunto com o Núcleo Regional do GAECO/Foz do Iguaçu, com o objetivo de desarticular as redes de apoio financeiro e logístico de facções criminosas atuantes na região de fronteira.
Denúncias e informações podem ser encaminhadas ao Núcleo Regional do GAECO/Foz do Iguaçu, pelo telefone (45) 3308-1344 ou pelo e-mail: [email protected].
Imagens divulgadas pela MPPR
MPPR - Catve.com
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