Policial

Vigilante que matou sócio de empresa estava sob efeito de drogas, diz Polícia Civil

Rapaz confessou aos agentes; Gilmar Rodrigues Chaves foi morto na noite de quinta-feira (24)


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Na manhã desta sexta-feira (25), o delegado Fabiano Moza concedeu uma entrevista coletiva com novas informações sobre a morte de Gilmar Rodrigues Chaves, de 41 anos. Além de vigilante, Gilmar era sócio de uma empresa de escolta armada localizada no bairro Universitário. Ele foi morto a tiros por um funcionário da própria empresa.

Segundo a Polícia Civil, Gilmar foi até o local após ser informado de que o imóvel estaria sendo invadido. No entanto, ao chegar, foi baleado por um dos suspeitos, que teria acreditado se tratar de um invasor. Dois funcionários estavam no local e foram presos.

A situação mobilizou um grande efetivo da Polícia Militar, que recebeu relatos de um possível assalto com reféns. Ao chegar ao endereço, o Pelotão de Choque foi recebido a tiros e reagiu à agressão.

Os dois suspeitos se trancaram no imóvel, dificultando a comunicação com os policiais e levantando a suspeita de que houvesse reféns. A negociação durou cerca de uma hora.

O delegado responsável pela Divisão de Homicídios, Fabiano Moza, informou que uma porção de cocaína foi encontrada no bolso de um dos detidos, que admitiu estar sob efeito da droga há cinco dias. Foi ele quem efetuou o disparo que matou o patrão.

Moza destacou que, até o momento, a Polícia Civil não trabalha com a hipótese de emboscada, já que os suspeitos teriam ligado para a esposa da vítima — que também é sócia da empresa — pedindo que acionasse a polícia, e não Gilmar.

Os dois homens devem passar por audiência de custódia. Eles vão responder por homicídio e por tentativa de homicídio contra os policiais militares. As versões apresentadas serão confrontadas com as imagens das câmeras de segurança do local.

Igor Vieira sob a supervisão de Alexandra Oliveira | Catve.com

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