Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil
Um juiz na Bolívia chegou a determinar a prisão do ex-presidente Evo Morales nesta sexta-feira (17), após ele não comparecer a uma audiência em que é acusado de envolvimento em um caso de abuso sexual. Contudo, a decisão foi anulada pouco depois por outra juíza de Santa Cruz, que acatou um recurso apresentado pela defesa de Morales.
O caso envolve a acusação de que Morales teria estuprado e traficado uma adolescente de 15 anos em 2016, o que resultou no nascimento de uma filha. Enquanto a denúncia de estupro foi arquivada em 2020, o Ministério Público agora se concentra na acusação de tráfico de pessoas, crime que pode resultar em pena de 10 a 15 anos de prisão.
A denúncia foi inicialmente divulgada pelo ministro da Justiça, César Siles, que faz parte do governo de Luis Arce, ex-aliado político de Morales.
Controvérsias também envolvem a investigação do caso. A promotora responsável, Sandra Gutiérrez, afirmou que foi destituída do cargo por ordem direta do procurador-geral, levantando questionamentos sobre a independência das apurações.
Redação Catve.com
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