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'Jamais imaginava', diz motoboy que entregou pão de mel envenenado

Ele foi contratado para levar doce; júri do acusado é realizado hoje (25)


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Foto: Catve

O homem que mandou pão de mel envenenado para o amante da esposa, em 2021, vai à júri no Fórum de Cascavel. Ele está sendo julgado por tentativa de homicídio triplamente qualificado e por tentativa de homicídio duplamente qualificado.

O julgamento teve início, por volta das 10h, nesta quarta-feira (25). Entretanto, já havia sido marcado anteriormente em maio deste ano, mas foi adiado após a defesa do réu abandonar o plenário.

O júri popular é composto por 7 pessoas, entre eles dois homens e cinco mulheres, que foram sorteados entre 20 pessoas.

Durante o dia, serão ouvidas oito pessoas: duas vítimas, testemunhas chamadas pela acusação, testemunhas arroladas pela defesa a atual esposa do réu, um psicólogo solicitado pela defesa do réu e, por último, o réu.

O delegado Diego Valin é responsável pelas investigações.

A equipe de reportagem da Catve conversou com o motoentregador, que foi contratado e fez a entrega do pão de mel na época, deu detalhes sobre o dia do crime.

"O cidadão trabalhava com venda de doces do semáforo do Trevo Cataratas e aí, quando eu estava passando, ele perguntou se fazia uma entrega para ele no Tropical", relembra.

O motoentregador, que preferiu não ser identificado e dará depoimento ainda hoje, explicou que, como o homem trabalhava com doces, não suspeitou de qualquer crime e aceitou fazer a entrega. "Jamais imaginava que teria alguma coisa ilícita, aonde iria prejudicar outras pessoas", explica.

De acordo com o promotor de justiça, Alex Fadel, o julgamento segue dentro do programado.

"Na parte da manhã, ouvimos as duas vítimas e a esposa do réu, então três pessoas foram ouvidas. À tarde, ouviremos mais duas ou três testemunhas e o réu será interrogado", detalha.

Após todos os depoimentos, haverá os debates verbais entre o Ministério Público, assistente de acusação e a defesa técnica.

"Todos aqueles que foram solicitados a comparecer para prestar depoimento, compareceram ainda que de forma virtual. As vítimas, por exemplo, foram ouvidas por videoconferência. Não moram mais aqui em Cascavel por medo", expõe.

Durante a tarde, serão ouvidos: dois investigadores, o delegado Diego Valin e o motoentregador.

O julgamento não tem horário para ser concluído.

CASO PÃO DE MEL

O crime aconteceu no ano de 2021, quando um homem mandou entregar dois pães de mel envenenados para a casa do amante da esposa, após descobrir o caso extraconjugal.

Os doces foram enviados para a casa da vítima, que comeu o pão de mel, passou mal, foi hospitalizado, mas sobreviveu.

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Confira o material completa no vídeo:


JC

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