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Caso Pão de Mel: crime raro e dissimulado, diz assistente de acusação antes do júri

O julgamento do acusado de envenenamento ocorre em Cascavel nesta manhã


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Foto: Catve.com

Jefferson Makyama, assistente de acusação, comentou sobre o acusado de envenenar o suposto amante da esposa com pão de mel. Antes do júri popular ter início, Jefferson classificou o crime como "raro no Brasil e dissimulado".

O advogado disse, ao comentar sobre as próprias expectativas, que espera que o julgamento ocorra com tranquilidade. Ele disse, ainda, que a sociedade em geral espera uma resposta da Justiça, considerando que a prática não pode ser tolerada.

"Ele está sendo acusado de duas tentativas de homicídio, uma delas triplamente qualificada e a outra duplamente qualificada", comenta.

Ao se tratar da utlização do veneno em um alimento, o advogado explica que a prática era utilizada há alguns séculos, não sendo mais comum na atualidade. 

Em relação às questões técnicas que possam impossibilitar o julgamento, o assistente de acusação comenta que todos os documentos anexados pela acusação devem estar disponíveis para a defesa com três dias úteis de antecedência.

Segundo o assistente de acusação, conforme o prazo previsto em lei, os arquivos foram juntados ao processo, no entanto não foram repassados à defesa.

Caso Pão de Mel

O caso do pão de mel gerou muita repercussão em 2021. O homem mandou dois pães de mel envenenados para tentar matar o amante da esposa. Os doces foram enviados para a casa dele. O acusado pelo crime contratou um motoboy para entregar os doces. A vítima comeu o pão de mel, passou mal e foi hospitalizada.

No ano passado, o Ministério Público denunciou o réu por tentativa de homicídio qualificado, por entender que ele agiu por motivo torpe e armou uma vingança ao descobrir o relacionamento extraconjugal. O MP também entendeu que ele tentou matar a esposa do amante, já que enviou a encomenda envenenada para a residência do casal.

Por isso, o réu será julgado por tentativa de homicídio triplamente qualificado, e por uma tentativa de homicídio duplamente qualificado.

A assistência de acusação acredita numa pena acima de 10 anos. Do julgamento, serão ouvidos o delegado, investigadores, o médico que atendeu a vítima e outras testemunhas.

Redação Catve.com

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