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Vereador e servidora pública de São Miguel do Iguaçu são condenados por desvio de verbas

Outras seis pessoas também foram condenadas; penas aplicadas variam de 8 a 45 anos


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Arquivo Catve

Oito réus foram condenados, entre eles cinco homens e três mulheres, denunciados pelo Ministério Público do Paraná a partir das investigações da Operação Rota Oculta, que apurou esquemas ilícitos de desvio de verbas públicas relacionados ao transporte escolar, com envolvimento de uma servidora pública municipal e um vereador, em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do estado. 

A denúncia apontou crimes como peculato, falsificação de documento público, fraude a licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As penas aplicadas variam de 8 anos, 8 meses e 23 dias de prisão a 45 anos, 7 meses e 2 dias - entretanto, quatro dos réus fizeram acordo de colaboração e tiveram as penas alteradas para o regime aberto diferenciado, com uso de tornozeleira eletrônica e algumas restrições, prestação de serviços comunitários e pagamento de multa.

A ré que é servidora pública deverá perder o cargo quando do trânsito em julgado da decisão, da qual cabe recurso - todos poderão recorrer em liberdade. Quanto ao vereador, do mesmo modo, "tendo praticado o crime durante o mandado eletivo, inclusive se utilizando do prestígio e influência dele decorrentes" - considera a sentença -, deverá também perder o cargo quando não houver mais possibilidade de recurso.

MPPR

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