O policial penal que era acusado de ser um dos responsáveis pela morte de Daiane de Jesus foi impronunciado pelo Tribunal de Justiça do Paraná e não irá a júri popular pelo crime de homicídio. O Desembargador Benjamim Acácio considerou que não houve a intenção do policial penal de causar a morte da mulher. O advogado que defende o policial conversou com a equipe do portal Catve.com nesta sexta-feira (9).
Daiane de Jesus morreu após ser atropelada por um carro na rua Paraná, em 28 de maio de 2023. Após sair de uma casa noturna, Daiane discutiu com seguranças do local e entrou até mesmo em confronto corporal com dois deles. Em um determinado momento ela ficou caída no meio da rua Paraná, sendo atropelada instantes depois.
O Desembargador Benjamim Acácio pontuou que Daiane permaneceu deitada na via asfáltica por sua própria vontade e que encontrava-se consciente o tempo todo. Além disso, foram citados 13 boletins de ocorrência juntados aos autos sobre possíveis demonstrações suicidas de Daiane.
Responsável pela defesa do policial penal, o advogado Alisson Silveira da Luz explicou que ainda há uma acusação de lesão corporal contra o policial penal, que também deve ser julgada. Alisson argumenta que neste caso específico, o uso da força por parte do réu foi realizado por legítima defesa, visto que, segundo ele, Daiane teria tomado a iniciativa de pular em cima do policial que trabalhava como segurança na casa noturna.
O advogado da família de Daiane de Jesus e que trabalha no caso como assistente de acusação, doutor Moacir Ferreira, informou ao portal Catve.com que ainda não foi comunicado oficialmente da decisão do Tribunal de Justiça, mas que recorrerá da decisão juntamente com o Ministério Público.
Redação Catve.com
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