Policial

Caso Daiane de Jesus: Jamais vai ser esquecida, diz irmã um ano após morte na rua Paraná

Desembargadores poderão manter ou revogar a decisão da comarca de Cascavel quanto a acusação do policial penal


Imagem de Capa

Foto: Catve.com

A irmã de Daiane de Jesus Oliveira morta há um ano ao ser atropelada na rua Paraná, Adriana Aparecida do Rozario, disse que espera por justiça mesmo que o caso tenha sido esquecido por parte da sociedade.

Adriana comenta que tem apenas informações sobre a pena dos autores dos crimes, mas ainda não tem informações sobre o desfecho do caso. Em 31 de agosto de 2023, o Ministério Público do Paraná denunciou os envolvidos.

O policial penal foi denunciado por homicídio doloso com dolo eventual (quando não há a intenção de matar, mas se assume esse risco), considerando as qualificadoras motivo fútil e dificuldade de defesa da vítima.

O julgamento dos recursos ocorrerá no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) em julho. O promotor de acusação responsável pelo caso, Alex Fadel, disse que os desembargadores poderão manter a decisão da comarca de Cascavel, levando os réus a júri popular ou concordar com a defesa, desclassificando a acusação de homicídio doloso.

"Eu entrego nas mãos de Deus e espero que a justiça seja feita, principalmente a justiça dos homens aqui na terra, porque a de Deus eu sei que vai ser feita. Eu só quero que a justiça seja feita", diz a irmã da vítima.

Os dois seguranças da casa noturna Moonlight também foram denunciados por homicídio doloso. Um deles recebeu a pena de reclusão de seis meses ou pagamento de cestas básicas, enquanto o segundo precisou pagar a pena com pouco mais de 300h de prestação de serviços comunitários.

No caso específico do segurança Bruce Lee Saldanha Oliveira, que também é policial penal, foi incluída a denúncia de porte irregular de arma de fogo por ele estar usando a arma fornecida pelo estado em uma função de caráter particular.

O motorista do carro que atropelou Daiane foi denunciado por homicídio culposo — quando não há a intenção de matar e por isso não vai a júri popular. O inquérito da polícia civil foi concluído em 19 de julho do ano passado.

Redação Catve.com

PUBLICIDADE

** Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 99982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642

Mais lidas de Policial
Últimas notícias de Policial