Policial

Caso Melissa: 9º dia de julgamento do último acusado de matar psicóloga

Foram ouvidas testemunhas de acusação e algumas de defesa


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Nesta terça-feira (22) iniciou o 9° dia de julgamento do último acusado de matar a psicóloga Melissa de Almeida Araújo.

Conforme informado, até o momento foram ouvidas a vítima sobrevivente, o policial civil marido da Melissa Almeida e mais oito testemunhas de acusação - contando com o delegado da Polícia Federal, Marco Smith, e de um homem já condenado pelo assassinato da agente penitenciária.

As testemunhas de defesa começaram a ser ouvidas no domingo à tarde e na segunda-feira (21) mais duas testemunhas de defesa foram ouvidas.

Os trabalhos foram retomados, nesta manhã (22).

SOBRE O CASO

Três dos réus foram condenados e um absolvido pelo assassinato da psicóloga na cidade de Cascavel, em maio de 2017. O julgamento teve início no fim de janeiro.

Contudo, no segundo dia, foi determinado o desmembramento do processo em relação ao acusado, pois a banca de advogados que atua em sua defesa deixou o plenário durante o julgamento.

A vítima foi brutalmente assassinada por ser agente na Penitenciária Federal de Catanduvas. Segundo as investigações, o crime foi motivado em represália à atuação regular do Estado brasileiro no controle da disciplina interna nas unidades do sistema carcerário federal. Os réus foram acusados de agir no interesse da maior facção criminosa que atua em todo território nacional, motivados pelo propósito de vingança a funcionários e autoridades do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e pela ideia de intimidação de toda a categoria de agentes penitenciários federais.

Melissa foi morta em frente ao condomínio onde morava, na cidade de Cascavel, residência distante 55 km de Catanduvas. A psicóloga teve sua rotina monitorada por pelo menos 40 dias e foi considerada um alvo de "fácil alcance", de acordo com as investigações. O marido, que é policial civil e estava junto no momento do crime, chegou a trocar tiros com os criminosos e ficou ferido. O filho do casal estava junto e nada sofreu.

Por se tratar de crime contra a vida de servidor público federal no exercício de suas funções, a competência para julgamento é do Tribunal do Júri da Justiça Federal. O processo envolvia ainda mais duas pessoas acusadas de participar do crime, mas já morreram

Redação Catve.com

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