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Polícia conclui inquérito policial sobre a morte de Silvana da Silva Hoffman

Motorista pode responder por homicídio doloso com dolo eventual


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A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou por homicídio com dolo eventual a motorista de 19 anos que atropelou e matou Silvana da Silva Hoffman. Ela foi atropelada por uma caminhonete na rua Dois no bairro São Cristóvão, na madrugada do dia 23 de julho.

Após o acidente, os ocupantes da Ford Ranger saíram do local sem prestar socorro a vítima. Durante as investigações, a condutora e o passageiro prestaram depoimento junto à autoridade policial.

O delegado Pedro Luiz Fontana Ribeiro explicou que após ouvir as testemunhas, parentes das vítimas, ter acesso aos laudos da Polícia Científica, teve o entendimento que a situação ficou caracterizada como homicídio doloso com dolo eventual. (o dolo eventual ocorre quando o agente não quer atingir certo resultado, mas assume o risco de produzi-lo.)

O caso será encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para verificar se eles concordam com a tese da Polícia Civil

O delegado explica, que a condutora da caminhonete, quando foi ouvida, afirmou que ela tinha saído de um evento onde já tinha ingerido bebida alcoólica e na confraternização também tinha bebido.

"Então ela assumiu o risco em praticar o crime, porque ela estava fora das condições psíquicas dela, em razão da ingestão de álcool", afirmou Pedro.

Ele ainda informou que não se recorda e que lembra apenas de estar fora do caro e o companheiro a consolando.

Durante as investigações foi informado, que nenhum momento houve briga. Eles foram unanimes em confirmar que ela estava sorrindo e foi bem tratada

"Na saída da festa, na hora que ela estava indo embora, agradeceu e saiu sorrindo. Não houve motivo de desentendimento e nada que houvesse causado atrito com alguém da festa", disse o delegado.

Sobre o namorado, que era passageiro do veículo atropelado, ele disse que ficaram na caminhonete em razão da dificuldade do dele ligar. Com relação a participação, ele disse que ele é informante da situação.

O delegado explicou que uma das vítimas afirmou que viu que quando a motorista entrou na calçada, ela observou que o passageiro conseguiu puxar o veículo para outro sentido.

Na oitiva, ele disse que não se lembrava como a situação aconteceu e não se recorda de ter puxado. 

Com relação ao pedido de prisão, a princípio não será solicitado pois ela tem local físico como trabalho e moradia.

Redação Catve.com

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