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Vidros quebrados, fiação furtada, pichações nas paredes e falta de segurança. O cenário é de depredação e abandono na praça de pedágio em Arapongas, no norte do Paraná. O local está desativado desde novembro de 2021, quando acabaram as concessões de pedágio no Paraná e as rodovias voltaram para administração dos governos federal e estadual.
O antigo prédio de apoio aos motoristas, onde ficavam os banheiros e a área de descanso, estão destruídos. Portas foram derrubadas e vidros estão estilhaçados. Nas cabines de cobrança, o cenário também é de depredação. Toda a fiação do local foi furtada.
Durante a presença da reportagem, pessoas estranhas ao local transitavam livremente. À noite, segundo relatos, a situação é ainda pior. A escuridão completa, por conta da falta de iluminação, facilita a ação dos criminosos e também gera riscos de acidentes. A praça de pedágio está vazia desde a saída dos funcionários da Concessionária Viapar, que era responsável pela estrutura.
Recentemente, a Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura Rodoviária e de Aviação Civil do Tribunal de Contas da União (TCU) enviou ofício à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) questionando que providências estão sendo tomadas pelos órgãos do governo federal quanto à situação de abandono das praças de pedágio e demais estruturas utilizadas pelas antigas concessionárias no Paraná.
O leilão das novas concessões das rodovias paranaenses deve ficar para o final deste ano, com início de operação em 2023. A ANTT está conduzindo o processo. Nesta quinta-feira, inclusive, a agência apresentou novo estudo ao TCU que prevê aumento de 23,3% nas tarifas do lote 2 dos novos pedágios do Paraná. Em maio, o órgão já havia previsto aumento de quase 30% nas tarifas do lote 1.
Em ambos os casos, a justificativa é o aumento de custos e a inflação. Os índices seriam aplicados sobre as tarifas básicas projetadas para as novas concessões. Outros quatro lotes devem ser concedidos, mas ainda não há cálculos oficiais sobre o aumento das tarifas dessas rodovias.
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