Foto: Catve
Na manhã desta quarta-feira (30) o pai e o advogado de Alceu Carlos Preisner Junior, morto a facadas e teve o corpo carbonizado no porta-malas do carro em 27/01 em Cascavel, estiveram na 15ª SDP (Subdivisão Policial) e falaram com a equipe de reportagem.
O pai do Júnior questionou todas as versões que a suspeita de assassinar seu filho alegou para a polícia.
"Cada hora ela mudava a versão da motivação do crime, uma hora disse que eles tinham um caso, outra que ele devia dinheiro pra ela, usou até a filha 14 anos, dizendo que o Júnior estaria flertando com ela. Enfim, ela foi solta e agora está desfrutando a liberdade dela, ontem eu recebi um convite para ser amigo dela nas redes sociais, ela está feliz em casa e a gente aqui sem saber o que aconteceu e se haverá justiça.", disse o pai da vítima.
As investigações da polícia civil levaram a prisão de um casal na noite do 09/02 no bairro Claudete.
No entanto, a ré e o marido tiveram a prisão revogada. A mulher responde pelo crime em liberdade usando tornozeleira eletrônica. Já homem não faz mais parte do inquérito, sendo descartada a sua participação no assassinato.
O advogado Luciano Katarinhuk que representa a família da vítima, como assistente de acusação, informou que o Ministério Público tenta reverter a decisão com pedido à justiça de reconsideração da soltura.
"É humanamente impossível ela ter feito tudo isso sozinha, Junior tinha 1,88 de altura e pesava 110kg, pelo tamanho dela e pelo tamanho dele, isso seria impossível, ainda mais só com a ajuda da filha de 14 anos, como ela havia alegado. A motivação do crime é mentirosa, o horário e local não encaixam com realidade, demorou um tempo entre o crime e a prisão, esse tempo foi o período em que eles inventaram a história. Existe mais pessoas envolvidas nesse crime, isso é 100% de certeza. O juiz pode rever a decisão dele e pedir a prisão dela, destruiu a família, espero que lá na frente a gente possa levar ela e as outras pessoas envolvidas para júri.", disse o advogado da família.
Na terça-feira (29) a justiça designou uma nova audiência para 13 de abril quando poderá rever à medida que libertou a mulher.
Redação Catve.com
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