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"Vida paralela" pode estar relacionada à morte de gerente em Curitiba

Fabio Royer desapareceu no dia 16 de julho, no bairro Bacacheri


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O gerente financeiro Fabio Royer, que teve o corpo incendiado em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, mantinha uma "vida paralela" e pode ter sido morto por essas outras atividades. A informação foi revelada nesta quinta-feira (16) pelo delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura, da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa), exato um mês após o desaparecimento de Royer. Cartaxo disse que a polícia tem várias linhas de investigação, mas todas estão ligadas a atividades que a família de Royer não tinha conhecimento. "A motivação do crime é basicamente focada em dinheiro e sentimentos e, nesse contexto, temos várias hipóteses. O gerente financeiro com certeza tinha uma vida paralela e diferente da que exibia e provavelmente isso levou ao assassinato", explicou. Fabio Royer desapareceu em 16 de julho. Dois dias depois, o corpo dele foi encontrado incendiado dentro de seu veículo Renault Kwid na zona rural de Colombo. Questionado sobre a possibilidade de o autor ser próximo da vítima, Cartaxo deu a entender que sim. "Não existe homicídio com uma casualidade tão grande quanto a do latrocínio [crime seguido de morte]. No latrocínio sim, muitas vezes a pessoa é eleita e acaba morrendo por casualidade, mas no homicídio sempre existe alguém próximo", comentou. A DHPP agora aguarda decisões judiciais que prometem ser determinantes para a continuidade da investigação.

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