Policial

Paulo Gorski deixa a Polícia Federal e fala sobre investigação

Paulo Gorski é sócio de empresa que presta serviços à prefeitura de Foz do Iguaçu


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O presidente da Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito), Paulo Gorski, conduzido coercitivamente para a Delegacia da Polícia Federal (PF), de Cascavel para prestar esclarecimentos sobre a Operação Pecúlio desencadeada em Foz do Iguaçu, deixou a delegacia e conversou com a imprensa. O presidente da Companhia disse que está tranquilo e apenas prestou esclarecimentos. Ele deixou a sede da PF por volta de 10h15 e chegou perto das 8 horas da manhã. Segundo Paulo, o motivo da condução é o fato dele ser sócio da empresa Samp Construtora de Obras, de São Miguel do Iguaçu, empreiteira prestadora de serviços em duas obras do município de Foz do Iguaçu investigação pela PF. A empresa de Gorski faz trabalhos de pavimentação na fronteira com contratos públicos. Após o depoimento ele foi liberado e disse que os questionamentos foram feitos com relação a uma obra de pavimentação asfáltica e de poliedro, desenvolvida em Foz do Iguaçu. Estão sendo analisados todos os passos do contrato de licitação. O contrato é de R$ 18 milhões. Gorski disse que um computador foi apreendido. Paulo Gorski ainda afirmou que a investigação não tem relação nenhuma com a função pública desenvolvida para a prefeitura de Cascavel e que não pedirá afastamento do cargo, porém colocou à disposição do prefeito Edgar Bueno a decisão. O advogado Juliano Murbach acompanhou Gorski. OPERAÇÃO PECÚLIO A condução dele está relacionada à Operação Pecúlio desencadeada pela PF hoje em na prefeitura de Foz do Iguaçu. Cerca de 250 Policiais Federais, 23 da Receita Federal e 14 da CGU ( Controladoria-Geral da União ) cumprem 4 mandados de prisão preventiva, 10 mandados de prisão temporária, 19 conduções coercitivas e 51 mandados de busca e apreensão em residências dos investigados, órgãos públicos e em empresas supostamente ligadas à organização criminosa. As investigações iniciaram há dois anos após constatados indícios de ingerências de gestores do município, de forma direta e indireta, em empresas contratadas para prestação de serviços e realização de obras junto à Administração Municipal, para as quais foram direcionadas quantias milionárias de recursos públicos federais (PAC e outros), bem como em empresas contratadas para prestar serviços ao SUS (Sistema Único de Saúde). Os mandados judiciais foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região em Porto Alegre/RS e pela Justiça Federal em Foz do Iguaçu, após pareceres do Ministério Público Federal. Os investigados responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, prevaricação, crimes à lei de licitações e organização criminosa. Se condenados os envolvidos podem pegar penas de mais de vinte anos de prisão.

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