Ministro dos Transportes destaca avanço logístico na abertura da Ponte da Integração

A Ponte da Integração, segunda ligação internacional entre Brasil e Paraguai sobre o Rio Paraná, foi aberta na tarde desta sexta-feira (19), às 17h. A estrutura liga Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a Presidente Franco, no Paraguai, e amplia a conexão logística entre os dois países.

Apesar da inauguração, a operação da ponte ocorrerá de forma gradual a partir deste sábado (20). A abertura em fases foi definida em reunião realizada no dia 26 de novembro, sob coordenação da Comissão Mista Paraguai-Brasil responsável pela obra.

Neste primeiro momento, o tráfego será permitido apenas para caminhões em lastro, ou seja, sem carga. O funcionamento ocorrerá diariamente, das 19h às 7h. Já a circulação desses veículos pela área urbana de Presidente Franco estará autorizada somente entre 22h e 5h, devido à limitação de efetivo policial para fiscalização.

A liberação total da Ponte da Integração está prevista apenas entre o final de 2026 e o início de 2027.

Durante a cerimônia de abertura, o ministro de Estado dos Transportes, Renan Calheiros Filho, destacou a importância da obra para a logística e a economia. Segundo ele, o Brasil já possui uma das maiores estruturas logísticas da América do Sul, e o investimento fortalece ainda mais a integração com países vizinhos.

"O Brasil não tem fragilidade logística. É um dos maiores exportadores do mundo. Esse investimento melhora a nossa conexão com outros países. É importante para o Brasil e ainda mais para o Paraguai. Investir significa aumentar a produtividade da economia e a competitividade internacional", afirmou.

O ministro também ressaltou que a nova ponte vai retirar o tráfego pesado do centro de Foz do Iguaçu, trazendo impactos positivos para a população. "Vamos tirar os caminhões pesados do centro da cidade. Isso melhora a mobilidade, reduz o preço do frete e melhora a vida de quem mora em Foz", disse.

A Ponte da Integração passa a ser uma alternativa à Ponte Internacional da Amizade e deve contribuir para o desenvolvimento econômico e logístico da região de fronteira.

Bruna Guzzo | Catve.com