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Livro relata história de pioneiro e visita de Santos Dumont à Foz

O lançamento do livro será durante a Fartal, nesta segunda-feira, dia 9, às 20h


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Quem visita as Cataratas, o Parque Nacional do Iguaçu, com toda estrutura de transporte, trilhas e passeios para atrair o turista, nem imagina que em 1915 a realidade era bem diferente. Frederico Engel ficou encantando com as belezas das quedas e começou a abertura da primeira estrada que ligava Foz do Iguaçu até o Parque. É dele também o primeiro hotel dentro da Unidade: o Hotel Brasil, que também tinha sede no centro da cidade. Todas estas histórias que se confundem com os 100 anos de Foz, estão no livro "Frederico Engel, pioneiro no turismo e hotelaria em Foz do Iguaçu", de autoria de Renato Rios Pruner, bisneto de Frederico. Tudo é baseado no diário escrito pela avó do autor, Eufrida Engel Nunes Rios. Uma curiosidade que é contada são as horas de viagem que o turista precisava enfrentar para chegar até a Unidade. O transporte era de charrete. "O turista demorava para chegar até as Cataratas cerca de 6 a 7 horas e era de charrete. Tinha que ter muita vontade", comentou Renato. Mas o relato que mais chama a atenção é a passagem de Santos Dumont. Frederico acompanhou toda a estadia do visitante ilustre no Hotel Brasil e a visita até as Cataratas, o que resultou na desapropriação do Parque, que na época pertencia a Jesus Val, um uruguaio que morava na Argentina. Ele chegou a enviar uma carta e um cartão postal a Frederico, relatando que não recebeu nada de indenização. Mas a intenção do dono do hotel não era lucro, mas mostrar as Cataratas para o Mundo. Renato guarda o livro de registro dos hospedes e especialmente a página em que Santos Dumont assinou. "Ele ficou dois dias hospedado no hotel dentro do Parque. Meu bisavô acompanhou toda a visita e mostrou as Cataratas, foi então que Santos Dumont disse que o lugar não poderia pertencer a uma pessoa somente e lutou pela desapropriação", contou Renato. Algumas curiosidades também são garantidas no livro, como o convidado ilustre deixar claro que não tinha medo de altura; mesmo porque é o "Pai da Aviação". "Ele estava perto demais das quedas e em cima de uma tora. Meu bisavô ficou preocupado, mas ele deixou claro que não tinha medo de altura", disse o autor. Aqui no centro da cidade, em meio aos prédios, uma casa de aproximadamente 100 anos, onde moram os descendentes de Frederico Engel, o desbravador do turismo iguaçuenses. O lançamento do livro será durante a Fartal, nesta segunda-feira, dia 9, às 20h.

Jornal da Catve

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