O abrigo São Vicente de Paula foi criado em 1977, desde então, o local acolhe os idosos encaminhados pelo Creas III (Centro de Referência e Assistência Social) ou porque são trazidos por familiares. Para isso é preciso cumprir uma série de exigências. No abrigo o espaço é amplo e com acessibilidade, para evitar a passagem dos anciãos que tem dificuldade de caminhar e os cadeirantes.
São 19 funcionários entre enfermeiras, fisioterapeutas e assistente social, quem também ajuda a cuidar dos abrigados são as irmãs Marcelinas. O local está com capacidade máxima de 30 idosos. Como todos tem problema de saúde há uma espécie de farmácia com nome de cada um nas prateleiras, apesar de todos esses cuidados, há muitas histórias tristes como a de seu Telmo, que chegou a instituição há quatro meses e é viúvo e foi deixado pelo filho que nunca o visitou, mesmo assim, se sente bem acolhido no lugar.
Seu Antonio está abrigado há bem mais tempo, 27 anos e foi levado ao lugar pelos patrões, ele tem 92 anos de idade e uma memória de dar inveja.
O abrigo é mantido com doações, festas beneficentes e um convênio com a Prefeitura de quase R$ 160 mil por ano. Com o tempo foi possível ir aumentando e construindo novos ambientes como a sala de fisioterapia, por exemplo.
A maior parte dos idosos que está no abrigo não tem família, por isso, as equipes de funcionários e também de voluntários tentam suprir essa falta.
O abrigo São Vicente de Paula é o único lugar de Cascavel regular para atender os idosos, diferente das três casas sob investigação do Ministério Público, uma delas foi interditada após vistoria da Vigilância Sanitária.
Jornal da Catve
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