A grandeza do cemitério mais antigo de Cascavel pode ser observada do alto: são 7.055 lotes distribuídos em 22 quadras. Mais uma vez, o número de vagas disponíveis no Cemitério Central chegou ao limite.
Construir novos jazigos tornou-se uma necessidade urgente, e a alternativa escolhida foi ocupar o espaço que, até então, era destinado às celebrações religiosas. Serão construídos 63 jazigos subterrâneos, cada um com seis gavetas, abrindo espaço para 373 novas urnas fúnebres.
Em um gavetário vertical, cada sepultura custa R$ 15 mil, enquanto o jazigo completo custa R$ 75 mil. Segundo a administração da Acesc, autarquia responsável pelos serviços funerários de Cascavel, já há procura pelos novos espaços.
Há também outra proposta para ampliar os espaços no Cemitério Central: a desapropriação de túmulos abandonados, ou seja, aqueles cujas famílias não apareceram ou não renovaram a concessão do terreno. É necessário que a família renove a propriedade do lote a cada cinco anos, pagando uma taxa que atualmente é de R$ 135,00.
"Nós publicamos um edital e esse edital vai até dezembro de mais seis meses convidando as famílias e familiares para que comparecer esse caso a já interesse em continuar com espaço", explica Rômulo Quintino, superintendente da Acesc.
Desapropriações semelhantes também deverão ocorrer nos cemitérios São Luís e Jardim da Saudade, este último o mais antigo do bairro Guarujá.
A construção de um novo cemitério na área urbana também está sendo discutida, com possibilidade de localização na região Norte da cidade.
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Reportagem de Leandro Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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