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Instalação de câmeras de monitoramento em escolas e Cmeis de Cascavel avança

Trabalhos estruturais estão sendo realizados e câmeras devem ser entregues em novembro


Catve

Após a negativa da Justiça ao pedido do Siprovel (Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de Ensino) para que câmeras não fossem instaladas nas unidades municipais de ensino de Cascavel, a Secretaria de Educação segue com o projeto de monitoramento.

Por enquanto, estão sendo realizados os trabalhos estruturais, e as câmeras devem ser entregues em novembro.

Há cerca de 30 dias começou o processo de instalação do sistema em 38 Cmeis e duas escolas municipais. O trabalho em cada unidade leva de duas a três horas.

Atualmente, quase 20 instituições já estão com toda a infraestrutura pronta para receber as 512 câmeras, que serão entregues por uma empresa de Guaraniaçu até a primeira quinzena de novembro.

"Já temos 18 estruturas instaladas, hoje serão mais duas, e a previsão é de que toda a parte estrutural — cerca de 12 mil metros de cabos — seja concluída em 30 unidades", explica Ronny Wahl de Souza, do setor de informática da Secretaria de Educação.

Depois que a infraestrutura estiver concluída e as câmeras chegarem, elas começarão a ser posicionadas. A previsão é que o sistema completo de monitoramento esteja finalizado até o fim de dezembro, em operação a partir do ano letivo de 2026.

O sistema inclui DVRs que armazenam as imagens em disco, permitindo visualização em tempo real e acesso posterior, com gerenciamento de múltiplas câmeras, acesso remoto e ferramentas de busca.

Os pontos de instalação foram definidos estrategicamente, priorizando a visibilidade em áreas comuns, salas de aula e trocadores.

No Cmei Sol Nascente, no bairro Guarujá, a estrutura foi concluída nesta quarta-feira (22). No Cmei Criança Feliz, do bairro 14 de Novembro, o trabalho também já terminou. E no Cmei Professor Bertolino Tenfen, no loteamento Siena — que contará com 30 câmeras — a infraestrutura está pronta.

O investimento nesta primeira etapa é de R$ 500 mil. Para contemplar 100% das escolas e Cmeis, o valor total deve chegar a aproximadamente R$ 1,3 milhão.

No mês passado, a Justiça negou o pedido do Siprovel para suspender a instalação das câmeras, entendendo que não há provas de que os equipamentos afetem a liberdade de ensino ou a privacidade de alunos e professores. A decisão também considerou que a medida é autorizada por lei municipal e visa reforçar a segurança e a transparência no ambiente escolar.

Confira os detalhes no vídeo acima.


Reportagem Patrícia Cabral | CATVE

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