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A leitura do famoso "12 por 8", que por muito tempo foi vista como sinal de pressão perfeita, ganhou uma nova classificação a partir das Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2025. Agora, esse valor passa a ser considerado um estágio de atenção, chamado de pré-hipertensão.
O documento foi elaborado em conjunto pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH). De acordo com a nova definição, pessoas com pressão entre 120 e 139 mmHg (sistólica) e/ou entre 80 e 89 mmHg (diastólica) já devem receber acompanhamento médico e orientações sobre mudanças no estilo de vida. Em alguns casos, a prescrição de medicamentos pode ser necessária.
A atualização segue a tendência internacional de adotar limites mais rígidos, alinhando-se às recomendações discutidas no último Congresso Europeu de Cardiologia.
Outra alteração importante diz respeito ao controle da pressão em pacientes já diagnosticados com hipertensão. Antes, manter os níveis abaixo de 140 por 90 mmHg era considerado aceitável. Agora, o alvo passa a ser menor que 130 por 80 mmHg, sem distinção de idade, sexo ou presença de outras doenças.
Fatores que contribuem para a hipertensão
Embora a predisposição genética seja responsável por cerca de 90% dos casos, o estilo de vida tem grande peso no desenvolvimento da doença. Entre os principais fatores estão:
A hipertensão é silenciosa, mas aumenta significativamente o risco de problemas cardiovasculares e renais. Por isso, especialistas reforçam a importância de medir a pressão com frequência e adotar hábitos de vida mais saudáveis.
Diego Hellstrom/Catve.com
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