O cemitério Castelo Branco, localizado no distrito de Rio do Salto, será desativado em até 60 dias. A decisão foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (16). Segundo a Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Cascavel (Acesc), o espaço está em completo abandono há mais de 20 anos e não recebe novos sepultamentos desde antes de 1990.
Moradores afirmam que o local tem mais de um século de existência. "Desde 1924 já houve enterros aqui", contou Pedro Cordeiro, vice-presidente da comunidade, que vive há mais de 50 anos na região e conhece famílias com parentes sepultados no cemitério.
De acordo com a Acesc, o espaço foi construído em área particular e os túmulos apresentam forte degradação. Familiares com entes sepultados no local devem procurar a autarquia para definir o destino dos restos mortais. "Nós vamos exumar e transferir os restos para o cemitério que a família indicar, sem custo de exumação. O único gasto será a aquisição de uma nova gaveta", explicou o diretor administrativo da Acesc, Odejalma Cordeiro.
O procedimento será feito caso a caso, junto às famílias. Os restos mortais serão colocados em invólucros especiais e transferidos para o cemitério indicado, que pode ser em Rio do Salto, Juvinópolis ou na sede, em Cascavel.
O cemitério Castelo Branco funcionava no sistema de sepultamento direto na terra, prática atualmente proibida pela legislação ambiental. A Acesc reforça que o prazo para a regularização é de 60 dias.
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Reportagem de Diego Hellstrom | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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