Cotidiano

Após despejo de idosos, imóvel na região Norte de Cascavel continua com entulho e animais

Protetora resgatou 13 cães do local, vizinhos aguardam decisão judicial


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A equipe do EPC voltou nesta semana à casa onde viviam quatro idosos, na região Norte de Cascavel, após denúncia de acúmulo de entulho e presença de animais. O cenário permanece praticamente o mesmo: lixo espalhado, forte mau cheiro e cães no terreno. A diferença é que, agora, o caso tem encaminhamento oficial.

Uma protetora de animais retirou 13 cães do local e levou para atendimento veterinário. "Estamos levando os animais para uma clínica. Lá recebem banho, vermífugo, medicamento contra parasitas e todo o tratamento necessário. A situação é deplorável: há animais extremamente doentes, cegos e filhotes", relatou Julia Dorini.

Em nota, o setor de Bem-Estar Animal do município informou que a responsabilidade pelos cães é da proprietária do imóvel, conforme decisão judicial no processo de despejo. O órgão destacou que uma nova fiscalização foi feita nesta quarta-feira e que não foram encontrados animais mortos. Ainda segundo a nota, os cães não estão abandonados, já que há um responsável por alimentá-los diariamente. Parte dos filhotes foi encaminhada a uma clínica veterinária, e está prevista a construção de um canil nos fundos da casa.

Enquanto isso, vizinhos reclamam da situação e pedem uma solução definitiva. "Estamos esperando o juiz decidir o que será feito com os pertences dos idosos, porque o mau cheiro é muito forte. Eram quatro pessoas vivendo com todos esses animais em meio a ratos e baratas. Queremos uma posição rápida para limpar a casa e verificar se ainda há mais animais escondidos", disse a microempreendedora Josilda Aparecida Mendes Taborda.

A Polícia Civil informou que não recebeu até o momento nenhum boletim de ocorrência ou denúncia formal sobre maus-tratos. A corporação confirmou que os moradores foram despejados por ordem judicial e que a proprietária do imóvel ficou responsável pelos animais. Também destacou que já houve reunião com o Ministério Público e a Secretaria de Meio Ambiente para definir um fluxograma de atendimento, mas que o procedimento ainda não foi implantado pelo município.

Confira detalhes no vídeo:


Reportagem de Diego Hellstrom | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA

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