Imagem: Roberto Dziura Jr/AEN
Pesquisadores do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) visitam nesta semana mais 172 municípios do Estado, como parte das atividades da Pesquisa por Amostra de Domicílios do Paraná (PAD-PR). O objetivo do levantamento, o maior desse gênero já conduzido no Brasil por um governo estadual, é traçar um panorama detalhado do perfil socioeconômico da população.
Os trabalhos de campo começaram na segunda quinzena de março e continuam até agosto, com o intuito de obter dados completos em 361 municípios. Até a semana anterior haviam sido coletadas as amostras de 85% dos domicílios selecionados para a pesquisa. Em 156 cidades as atividades já foram finalizadas.
Como resultado desse esforço, o Estado reunirá um conjunto inédito de informações sobre as famílias paranaenses. Os primeiros dados do estudo devem ser apresentados ainda em 2025, por meio de um painel interativo no site do Ipardes, que permitirá a consulta a gráficos, tabelas e relatórios estatísticos.
"A PAD-PR tem por objetivo coletar dados nas áreas de saúde, habitação, emprego, renda, escolaridade e segurança alimentar. Estas informações serão transformadas em conhecimento para a utilização e embasamento de políticas públicas e monitoramento das políticas públicas vigentes também", explicou o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.
O escopo da PAD-PR é superior ao da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto a PNAD coleta, no máximo, 20 mil entrevistas no Paraná, a PAD-PR pretende realizar mais de 60 mil entrevistas.
COLABORAÇÃO - A duração média das entrevistas gira em torno de 10 a 15 minutos. Elas são conduzidas por agentes identificados com crachá com foto, coletes do Ipardes e folhetos informativos. As informações fornecidas são protegidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP) e utilizadas exclusivamente para fins estatísticos. A colaboração da população é considerada essencial para que os dados reflitam com fidelidade as realidades locais do Paraná.
A iniciativa conta com financiamento do Fundo Paraná, administrado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), que destina 2% da arrecadação tributária estadual para projetos científicos e tecnológicos.
AEN - Agência Estadual de Notícias | Catve.com
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