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Prefeitura de Niterói custeará traslado do corpo de brasileira morta em vulcão na Indonésia

Publicitária Juliana Marins caiu durante uma trilha no Monte Rinjani


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Imagem Reprodução Instagram

A Prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, anunciou que assumirá os custos e a logística do traslado do corpo de Juliana Marins, 26, brasileira que morreu após cair em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.

Natural da cidade fluminense, ela será velada e sepultada em sua terra natal. A confirmação foi feita na noite de quarta-feira (25) pelo prefeito Rodrigo Neves (PDT), que afirmou ter conversado com Mariana Marins, irmã da vítima, e garantiu total apoio à família.

Segundo nota oficial, além da repatriação, a administração municipal cuidará também dos trâmites para o sepultamento. A decisão foi tomada após o Itamaraty informar que, por limitações legais, não pode arcar com essas despesas, conforme o Decreto 9.199/2017. O Ministério das Relações Exteriores limitou-se a fornecer orientações e emitir o atestado consular de óbito. Antes do anúncio da prefeitura, o ex-jogador Alexandre Pato havia se oferecido para custear o traslado.

Juliana Marins estava em viagem pela Ásia desde fevereiro, visitando países como Filipinas, Tailândia e Vietnã. Apaixonada por esportes ao ar livre, ela fazia uma trilha com outros turistas quando escorregou em um trecho íngreme do Monte Rinjani e caiu cerca de 300 metros. O acidente ocorreu na última sexta-feira (20), em uma área de difícil acesso, conhecida pela instabilidade do terreno, neblina constante e ausência de sinal de celular.

Ela foi localizada três horas depois por outros turistas, que avisaram a família e compartilharam sua localização. As buscas duraram quatro dias e enfrentaram diversos obstáculos, como neblina densa, declives acentuados e falta de estrutura adequada. O corpo foi içado na quarta-feira (25), e encaminhado ao Hospital Bayangkara para exames antes da repatriação.

O Parque Nacional do Monte Rinjani já registrou ao menos oito mortes e cerca de 180 acidentes desde 2020. A tragédia envolvendo a brasileira levantou novas críticas à precariedade da infraestrutura, com turistas e especialistas apontando a ausência de sinalização, demora no socorro e falhas na segurança do local.

TV Cultura

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