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O trabalhador estava fixando as placas solares em um prédio residencial quando, ao manusear uma barra de ferro, suporte utilizado para a fixação das placas, encontrou o metal na rede elétrica e sofreu uma descarga elétrica. Ele foi atendido por uma equipe do SAMU, ainda na cobertura do prédio. A infelicidade do trabalhador resultou em 45% do corpo queimado, principalmente nas pernas e no tórax.
A situação foi registrada no final da tarde desta terça-feira (20) à noite. O homem, de 38 anos, precisou ser transferido para o HU (Hospital Universitário), onde continua internado. Poderia ter sido pior se o trabalhador tivesse sofrido uma queda após o choque elétrico, já que estava bem próximo da parede lateral do residencial.
Há pouco mais de 10 dias, Victor Felix Kelin, de 51 anos, morreu após sofrer uma descarga elétrica na rua Haiti, no bairro Brasília, em Cascavel. Foi uma circunstância diferente, porque nesse caso o morador se encostou em um fio energizado que arrebentou depois de um vendaval.
Nos últimos meses, alguns casos de acidentes com rede elétrica têm sido registrados na região. Em Ubiratã, um idoso de 72 anos morreu carbonizado após ser atingido por um fio de alta tensão que também arrebentou. João da Silva de Abreu estava saindo de casa para uma pescaria com o filho.
Um empresário, de 57 anos, Antonio Becchi, comemora duas datas de nascimento: além do aniversário, tem o dia 26 de abril. Foi nesta data, no ano passado, que ele levou uma descarga elétrica de alta tensão em uma usina fotovoltaica na BR-369, próximo a Corbélia, e sobreviveu. Ele foi levado para o hospital, ficou um dia na UTI e uma semana depois teve alta.
Atenção!
Os bombeiros lembram que as pessoas nunca devem se aproximar de um cabo de energia caído. Toda atenção é necessária quando houver a queda de um fio da rede elétrica. Se o piso estiver molhado, o recomendado é aumentar ainda mais a distância.
Quando um cabo da rede elétrica cair em cima de um veículo, as pessoas que estiverem no carro não deve, sair.
Confira os detalhes no vídeo:
Reportagem de Deivid Souza | JC
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