Imagem: Câmara de Vereadores de Quedas do Iguaçu
Na manhã desta terça-feira (13), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu 11 mandados judiciais em Quedas do Iguaçu durante a terceira fase da Operação Juros e Pólvora. Entre os alvos, estavam residências de parlamentares e a sede da Câmara Municipal.
Apesar da presença dos agentes no prédio legislativo, o presidente da Casa, vereador Rodolfo Revers (PSB), afirmou que a instituição não é investigada. Segundo ele, os mandados cumpridos na Câmara foram direcionados a parlamentares específicos e não envolveram a Presidência nem a estrutura administrativa da Casa. "Não houve nenhuma apreensão na sede da Câmara, tampouco qualquer medida direcionada à Presidência ou à instituição como um todo. A operação teve foco em pessoas específicas, com mandados também em residências particulares", afirmou.
Revers declarou que não houve apreensão de documentos ou materiais na sede do Legislativo e que a entrada dos agentes foi acompanhada com colaboração da equipe da Câmara. O prédio foi aberto ainda no início da manhã para o cumprimento das ordens judiciais.
O presidente também reiterou que a Câmara seguirá com as atividades normalmente e afirmou que o Legislativo está à disposição das autoridades responsáveis pela investigação. Ele também destacou a importância do trabalho conduzido pelos órgãos de segurança e justiça do Estado.
A Operação Juros e Pólvora investiga um suposto esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos envolvendo agentes políticos e ex-servidores municipais. Segundo o Ministério Público, os investigados teriam recebido valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil após as eleições de 2024, com o objetivo de viabilizar uma chapa para a mesa diretora da Câmara.
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