Imagem: Ministério Público
O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Cascavel do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na manhã desta terça-feira (13) a terceira fase da Operação Juros e Pólvora. A ação ocorreu em Quedas do Iguaçu, no Centro-Sul do estado, com o cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão.
Nesta etapa, são investigados crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. Os alvos incluem cinco vereadores em exercício, um secretário municipal e dois ex-servidores públicos, suspeitos de envolvimento em um esquema de propina e movimentações financeiras ilegais por meio de contas de terceiros.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo Criminal de Quedas do Iguaçu.
Esquema de corrupção
De acordo com as investigações, os agentes públicos teriam recebido valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, logo após as eleições municipais de 2024. O dinheiro teria sido utilizado para viabilizar uma chapa para a mesa diretora da Câmara Municipal. Parte dos recursos foi movimentada por meio de contas bancárias de terceiros, incluindo pessoas com contratos ativos com o poder público.
Durante as diligências, foram apreendidos celulares, computadores, documentos e outros materiais relevantes para a investigação. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Origem da operação
A Operação Juros e Pólvora teve início em meados de 2024, após uma denúncia apontar que um advogado de Quedas do Iguaçu estaria envolvido na venda ilegal de armas de fogo e munições. Ele também é suspeito de praticar agiotagem, emprestando dinheiro e trocando cheques a juros abusivos.
As investigações seguem em andamento.
Imagem: MPPR
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