Comandante do Corpo de Bombeiros destaca rapidez no combate ao incêndio na PUC em Curitiba

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Antonio Hiller, falou sobre a atuação das equipes no incêndio que atingiu o Bloco Azul da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, na noite desta terça-feira (15). Segundo ele, a ocorrência foi tratada como incêndio de grandes proporções e exigiu resposta imediata por parte das guarnições.

De acordo com o comandante, o chamado chegou rapidamente, e as primeiras equipes a chegarem ao local foram do quartel central e do quartel do bairro Portão, devido à proximidade com o campus da universidade. Quando os bombeiros chegaram, já havia chamas altas e muita fumaça escura.

"O acionamento foi de incêndio de grandes proporções na PUC. As primeiras equipes que chegaram, chegaram rapidamente, até pela proximidade do quartel central, e se depararam realmente com incêndio, com chamas muito altas, muita emissão de fumaça escura. E rapidamente, em cerca de 30 minutos, os primeiros 30 minutos foram cruciais pra se conseguir o primeiro confinamento do incêndio, pra que ele não se alastrasse nos pisos mais baixos, considerando que o incêndio se iniciou nos pisos mais elevados das duas alas do bloco azul aqui da PUC.", explicou Hiller.

As causas do incêndio ainda não foram confirmadas. Segundo o comandante, a investigação será conduzida pela Polícia Científica, que vai analisar as circunstâncias da ocorrência.

Felizmente, ninguém ficou ferido. A evacuação dos prédios foi rápida, graças à atuação da Brigada de Emergência da própria universidade, que auxiliou na retirada das pessoas que estavam no local.

Ao todo, 12 caminhões de combate a incêndio e uma ambulância do Corpo de Bombeiros foram mobilizados. "Temos que destacar a atuação também da Brigada de Emergência da própria PUC, que tem um papel fundamental na retirada das pessoas e dos ambientes, e atendemos aqui ocorrência com 12 caminhões de combate incêndio e uma ambulância que veio até o local, até para a própria segurança dos bombeiros no atendimento", destacou o comandante.

Os trabalhos continuam no local com foco em eliminar completamente os focos remanescentes de fogo. A preocupação principal neste momento é impedir qualquer reignição que possa comprometer outras áreas do prédio.

"O acionamento rápido do Corpo de Bombeiros e a chegada rápida são fundamentais para evitar que o incêndio se alastre. Se houvesse uma demora demasiada para a chegada das equipes, sem dúvida alguma, todas as duas alas por completo estariam queimadas neste momento", concluiu o comandante Hiller.

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Diego Hellstrom/Catve.com