Foto: PPPR
Dois mil amigurumis confeccionados por pessoas privadas de liberdade foram distribuídos, na última segunda-feira (16) e terça-feira (17), para crianças de instituições beneficentes, escolas, casas hospitalares e entidades do terceiro setor voltadas à assistência a pessoas com deficiência, em Foz do Iguaçu. Em 2024, oito mil brinquedos de crochê já foram distribuídos.
Para o diretor Regional Administrativa de Foz do Iguaçu, Cássio Rodrigo Pompeo, este projeto é um marco muito importante para a Polícia Penal do Paraná. "Ano após ano vemos nos rostos das crianças que recebem os presentes a felicidade e a satisfação, é gratificante", frisa.
As entidades contempladas neste Natal foram o Hospital Ministro Costa e Cavalcanti, em especial a ala de internação pediátrica, a APAE de Foz do Iguaçu, o Núcleo Criança de Valor, a Associação Cristão De Deficientes Físícos de Foz do Iguaçu -AACD, além dos Centros Municipais de Educação Infantil Victório Basso, Professora Nilva de Jesus e a Escola Municipal Eleadoro Ébano Pereira.
O Projeto Amigurumi Solidário conta com a mão de obra de 400 pessoas em privação de liberdade. Desde 2023, ano de criação do projeto, 13 mil amigurumis já foram distribuídos. Além de contribuir com as ações sociais da cidade, a iniciativa promove a reintegração social dentro da penitenciária, garantida pela Lei de Execução Penal (Nº 7.210).
O idealizador e coordenador do projeto, o policial penal José Roberto de Morais, explica que o Amigurumi Solidário tem como princípio a solidariedade e a promoção de uma cultura de paz dentro do sistema prisional. "As pessoas implantadas no projeto passam por uma profunda transformação em sua forma de encarar a vida. Os valores são retrabalhados, a auto responsabilização pelos atos, o arrependimento e, por fim, a construção de uma nova atitude, não é só sobre fazer bonecos", destaca.
AMIGURUMI SOLIDÁRIO
A ação é desenvolvida pela Polícia Penal do Paraná na Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu III - Unidade de Progressão em colaboração com os Lions Clube Cataratas, Bazar Setti, Comunidade Libanesa, Rotary Club e o Conselho da Comunidade de Foz do Iguaçu.
O projeto seguirá as atividades em 2025, com a previsão de aumento de produção e pessoas implantadas em pelo menos 10%. A ideia é que mais pessoas sejam inseridas no projeto, tanto aquelas em cumprimento de pena, como as contempladas pela iniciativa.
Assessoria
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