Imagem: Catve
Cascavel registrou primeiro caso de coqueluche. A informação foi repassada pela Secretaria de Sáude do Paraná, na quarta-feira (28).
O estado já confirmou 249 casos da doença. Um óbito foi confirmado em Londrina. Estão sendo investigadas duas mortes em Curitiba, uma em Quintandinha e outra em Umuarama.
Segundo o perfil epidemiológico, a maiorias das pessoas contaminadas tem 12 a 19 anos e são do sexo feminino.
Quase 250 pessoas relatam ter tosse e até 150 pessoas relataram que a tosse era incontrolável, caracterizando a tosse paroxística. Vômito e cianose estão na lista de sintomas mais comuns.
DOENÇA
O risco da coqueluche é maior para crianças menores de um ano e, se não tratada corretamente, pode evoluir para o quadro grave e até mesmo levar à morte. A doença evolui em três fases. Na inicial, os primeiros sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, com febre baixa, mal-estar geral e coriza. Na segunda, surgem crises de tosse seca (cinco a dez tossidas em uma única inspiração), que podem ser seguidas de vômitos, falta de ar e a face em coloração roxa. Na terceira os sintomas anteriores diminuem, embora a tosse possa persistir por vários meses.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico laboratorial é obtido por meio de cultura ou PCR em tempo real e pode ser realizado em todos os pacientes suspeitos de coqueluche. Recentemente, as coletas foram ampliadas e estão disponíveis nas unidades (ou serviços) de saúde do Paraná.
O tratamento é por meio de antibióticos e deve ser prescrito pelo médico. Desta forma, é importante procurar um serviço de saúde para receber orientações, diagnóstico, tratamento adequado, monitoramento e rastreio de contatos.
Confira o número de casos em cada cidade.
Redação Catve
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