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Justiça indefere pedido de exumação do corpo de menina acolhida que morreu no HU

Defesa afirma que irá recorrer da decisão na busca por respostas


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Foto: Catve

Após pouco mais de 20 dias, a justiça indeferiu o pedido de exumação do corpo da pequena Kézia, 07 anos, que faleceu em 04 de maio de 2024. A recusa da Juíza em autorizar a exumação gerou controvérsias e levou à mobilização por parte da família da biológica da criança.

A alegação da justiça não há indícios de que tenha ocorrido violência contra a menina e que a morte tenha ocorrido por causas naturais.

O caso ganhou destaque após a divulgação de informações que sugerem possíveis negligências no atendimento à Kézia. De acordo à família biológica e defesa, registros do inquérito policial, a criança apresentava quadro febril desde terça-feira, antecedendo o trágico evento. Áudios divulgados pela mãe acolhedora teriam indicado que a menina foi medicada em casa nos dias quarta e quinta-feira, sendo levada ao atendimento médico apenas na sexta-feira.

Ao ser recepcionada no Hospital Universitário (HU), foram observados hematomas no olho e manchas avermelhadas no tronco e membros da criança, cuja causa, na visão da família e da defesa permanece sem justificativa clara. Além disso, há suspeitas de que a Kézia pudesse estar sofrendo de dengue, e a medicação ministrada pela mãe acolhedora pode ter agravado o quadro já comprometido pelo vírus, culminando em seu falecimento.

"A resistência injustificada para a exumação, só encontra respaldo na tentativa de eximir da responsabilidade objetiva do Estado, que não garantiu o direito a saúde, sendo que padeceu na casa com sintomas febril conforme inquérito policial, sendo o socorro médico só foi providenciado no quarto dia, bem como, a respostas do hematomas não possui nenhum ao Estado apenas a família paterna e sociedade que se compadeceu do fim trágico da menina Kézia até então saudável quando entregue aos cuidados do órgão estatal.", esclarece em nota a advogada da família biológica Marilda Miguel dos Santos.

Enquanto isso, a advogada responsável pelo caso insiste na necessidade da exumação para esclarecer os fatos.


Redação Catve.com

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