Foto: Gilson Abreu/SGAS
O Rio Grande do Sul ainda precisa de muita ajuda, principalmente com a doações de mantimentos. O Corpo de Bombeiros do Paraná participa da campanha SOS RS, inicialmente foi definido que os postos receberiam donaticos até hoje, 8 de maio, mas devido a demanda do povo gaúcho, foi prorrogado até dia 22 de maio, daqui duas semanas.
O pedido de doações agora abrange outros itens para importantes para as vítimas, além de alimentos não perecíveis (inclusive ração animal), água potável, materiais de higiene e limpeza, são aceitos colchões, colchonetes, cobertores, roupas, calçados e utensílios domésticos. Todos podem ser entregues em qualquer unidade do Corpo de Bombeiros do Paraná. Unidades do Instituto Água e Terra (IAT) também estão recebendo doações.
LOCAIS PARA DOAÇÃO EM CASCAVEL E REGIÃO
RESGATES - Durante os seis primeiros dias de atividade nas cidades gaúchas, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná foi responsável pelo resgate de 930 pessoas, além de centenas de animais.
O novo contingente paranaense deve seguir trabalhando no resgate de vítimas da enchente e no transporte de remédios, profissionais e materiais. "O primeiro momento, nesse tipo de desastre, é de salvamento. Das pessoas que precisam de ajuda imediata, em que o risco à vida é iminente. Ainda temos essa situação por lá. Nesse sentido, vamos atuar com o salvamento ainda, seja com embarcações ou com a aeronave", afirmou Dubas.
Aos poucos, outras atividades podem ser desempenhadas pelas equipes de segurança, como a busca pelos desaparecidos. "Independentemente do tipo de atividade, vamos dar continuidade, ajudando as pessoas que estão necessitadas, minimizando o seu sofrimento da forma mais eficiente e mais profissional possível", disse o líder da nova força-tarefa.
A equipe se desloca em caminhonetes com tração nas quatro rodas, capazes de encarar terrenos adversos e acidentados. Na bagagem, as dez viaturas levam mais quatro embarcações - outras nove já estão sendo utilizadas por lá -, motores para essas embarcações, além de material para manutenção e equipamentos de proteção individual, inclusive aqueles voltados a situações de água rápida, como inundações.
A projeção do comandante da missão é de encontrar um cenário delicado, com o nível dos rios ainda exigindo atenção e com muita gente em situação de risco. A previsão do tempo, inclusive, aponta mais chuva, ventos fortes e até granizo. Mas o capitão Dubas entende que em quase uma semana de operação de socorro, os diversos atores envolvidos nesse mutirão de ajuda já desenvolveram um modo de atuação mais propício a cada localidade. Essa experiência adquirida facilita o processo de apoio às vítimas.
"Cria-se uma expertise. Você chega no local, entende o que está acontecendo e o que precisa ser feito. O apoio, a resposta que se necessita, acaba acontecendo num tempo menor e com uma qualidade maior para todos os envolvidos", acrescentou o bombeiro paranaense.
Redação Catve.com
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