O Mãe Paranaense está na fase final de implantação, e vai funcionar nos 25 municípios atendidos pela 10ª Regional de Saúde. O Programa do Governo do Estado pretende humanizar ainda mais a gestação, sejam elas de baixa ou alta complexidade. Aqui em Cascavel dois hospitais serão credenciados, o São Lucas e o Hospital Universitário. "O Hospital Universitário junto com o Hospital São Lucas estarão atendendo gestantes de risco habitual, são aquelas que tem o parto sem problemas, aquela de risco intermediário que pode dar alguma intercorrência, ou é muito jovem, essas serão referenciadas tanto para o São Lucas como para o Universitário. E o Universitário aquela gestação de alto risco, as muito jovens mesmo e as de muita idade para gestação, essas serão referenciadas para o Hospital Universitário", diz Miroslau Bailak, chefe da 10ª Regional de Saúde.
Com o Mãe Paranaense os cuidados com as gestantes serão bem mais especiais, e desde a gravidez ela já vai saber onde irá ganhar bebê. "Quando identificada que ela está grávida, que ela está gestante, inicialmente ela já recebe os exames que são obrigatórios a serem realizados, e será referenciado onde ganhará a criança, será acompanhada durante o pré-natal, e quando foi ganhar a criança já terá feito uma visita ao hospital, saberá como tudo funciona, ou seja, é a humanização da gestação".
O objetivo é também diminuir a mortalidade infantil. De acordo com dados da Secretaria de Saúde de janeiro a junho deste ano, já foram registrados 20 óbitos de bebês aqui em Cascavel. "Há mais ou menos uns 30 anos a gente falava de 80 o índice, hoje estamos próximo de 10, a gente quer passar para um dígito, é lógico que será muito difícil, pois muitas crianças nascem prematuras".
O atendimento diferenciado não será somente durante a gestação, na hora do parto e do pós-parto muita coisa também irá mudar. "A mãe pode ter junto com ela a todo instante uma pessoa de sua confiança", Sônia Sena, enfermeira do São Lucas.
Joice é mãe de primeira viagem e não esconde o medo que sentiu na gestação. Durante toda a gravidez o acompanhamento médico era realizado apenas uma vez por mês, mas só no final é que os cuidados redobraram e as consultas passaram a ser feitas uma vez por semana. Se o acompanhamento fosse mais frequente ela ficaria bem mais tranquila. "No começo como a gente não sabe nada, sente dor, e assim o médico vai explicando tudo, é bem melhor".
Redação catve.tv / Jornal da Catve
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