Ela veio calma e trouxe alívio principalmente para os produtores que plantaram no seco aguardando que a chuva chegasse. Mas os estragos que os dias de seca extrema trouxeram são irreversíveis.
No milho safrinha, por exemplo, a expectativa não é nada animadora. Na região Oeste, a estimativa era colher mais de 5.700 quilos por hectare. Hoje, essa previsão caiu para menos de 5 mil.
E não é só o milho safrinha que vai sofrer. As pastagens, por exemplo, estão com pouco volume de massa verde, o que compromete o desenvolvimento do gado, seja ele leiteiro ou de corte.
Uma das perdas mais expressivas está no feijão segunda safra. Cerca de 25% da produção será perdida, caindo de 2.100 quilos por hectare para 1.780 e, diferente do milho que a maioria dos produtores fazem o seguro agrícola, no feijão isso não acontece.
As chuvas estão bem a baixo da média. No mês de maio o acumulado na região ficou em torno de 240 e, até o momento, mesmo com a chuva registrada nesta sexta-feira (22), o déficit é de mais de 100 milímetros.
A seca gera consequências severas não só para o produtor, como também para o consumidor.
JC1
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