Cotidiano

Ataques em Francisco Alves estão ligados a vingança, diz Polícia

Quadrilha tem como alvo envolvido com tráfico de drogas e contrabando de cigarros da região


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A Polícia Civil de Iporã, responsável pelas investigações dos ataques registrados nos últimos dias em Francisco Alves- Noroeste do Paraná, já tem uma linha de investigação. A apuração leva a Polícia a um conflito de criminosos envolvidos com contrabando de cigarros e tráfico de drogas na região de fronteira. As três casas que foram queimadas de sábado (24) até a segunda-feira (26), na comunidade de Rio Bonito, que abrigada 500 moradores, são de parentes de um homem envolvido com crimes e os ataques seriam por vingança, segundo o Delegado Hélio Nunes Pires, responsável pelas investigações. Além disso, quatro carros e quatro motocicletas também foram destruídas nos incêndios. A forma de ação da quadrilha é o mesma. Em todos os locais de crimes, vários disparos de espingarda calibre 12 são disparados e as casas são incendiadas. "A perícia fez a coleta de laudos nos locais de crime que devem apontar o que são utilizados para incendiar os imóveis. Em todos os pontos, foram encontrados apenas munição de calibre 12", destaca o delegado. Ainda não há confirmação de quantas pessoas estão envolvidas no crime. O inquérito de investigação deve ser concluído em no máximo de 30 dias. Em todos os ataques não houve feridos, apesar dos grandes estragos materiais deixados pelos criminosos. MEDO Os moradores da comunidade pacata estão aterrorizados, o medo toma conta da população, mas o delegado alerta que os casos são isolados e os bandidos buscam atacar apenas este envolvido citado pela quadrilha. "Eles não estão atacando a população, estão em busca deste homem em específico", diz Pires. O suspeito já esteve preso na delegacia de Iporã por envolvimento com tráfico de drogas e contrabando de cigarros oriundos do Paraguai. MORTES EM TERRA ROXA O município de Terra Roxa fica a 37 quilômetros de Francisco Alves e lá dois homicídios foram registrados no fim de semana. A primeira morte é de Luiz Carlos Marchiori que foi morto com tiros de calibre 12 na tarde de sábado (24). A caminhonete dele foi encontrada abandonada em Francisco Alves. A vítima, segundo o Delegado, tinha envolvimento com contrabando de cigarros paraguaios e o caso é investigado junto com os atentados. "Por ter características parecidas, pelo envolvimento e pelas armas utilizadas, pode ser sim continuação dos atentados". Já a morte de Terezinha Marion Zamian de 56 anos, registrada na noite de domingo (27) em uma estrada rural de Terra Roxa é investigada pela Polícia Civil, mas como um caso isolado.

Redação Catve.com

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