Um paranaense de 33 anos foi atacado por tubarão em Fernando de Noronha, arquipélago brasileiro do estado de Pernambuco na segunda-feira (21).
Ele perdeu a mão direita e parte do braço no ataque enquanto fazia um mergulho. Segundo informações, o incidente ocorreu na Praia do Sueste.
O nome da vítima não foi revelado, porém a reportagem da CATVE apurou que ele mora em Loanda, região noroeste do Paraná. Márcio foi levado por familiares para o Hospital São Lucas, a única unidade de saúde da Ilha.
Segundo informações, o visitante estava acompanhando da noiva e do irmão. Um avião de salvamento transferiu o homem para o Hospital Restauração em Recife nesta manhã, (22).
Ao longo dos anos não havia registros de ataques de tubarão em Noronha. A Baía do Sudoeste, local do ataque, é um dos principais locais de alimentação de tartarugas marinhas da região.
A Praia é de responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Para realizar mergulhos na área, é necessário, além do pagamento de taxa de conservação ambiental, seguir regras pré-estabelecidas, como permanecer apenas na região demarcada por boias. Em parte do costão direito da Baía do Sueste, existe uma grande abundância de tubarões, que podem ser encontrados durante passeios com guias mergulhadores.
Neste ano, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade proibiu que visitantes levem "paus de selfie" para as praias sob sua responsabilidade, após um visitante utilizar a haste do equipamento para tocar em um tubarão.
Ataques - Este é o 61º ataque de tubarão em solo pernambucano. Já foram registradas 24 mortes por este tipo de ataque desde 1992. O último ocorreu na Praia Del Chifre, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, e deixou ferido o surfista Diego Gomes Mota, de 23 anos. Ele foi atacado na face anterior da coxa esquerda, enquanto estava no mar com dois amigos.
Já a última morte ocorreu em julho 2013, quando a estudante paulista Bruna Silva Gobbi, de 18 anos, foi atacada na Praia de Boa Viagem enquanto nadava a cerca de 20m da faixa de areia. Ela foi mordida na coxa esquerda e, além de perder muito sangue, sofreu paradas cardiorrespiratórias durante o seu atendimento. Bruna, que morreu na noite do mesmo dia do ataque, foi levada a UPA da Imbiribeira, na Zona Sul, e posteriormente ao Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife.
Informações Diário de Pernambuco
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