Não é de hoje que algumas licitações em Cascavel acabam na Justiça. Empresas vencem o processo licitatório em órgãos públicos e, no decorrer do prazo para execução dos serviços contratados, surgem irregularidades — inclusive com apreensão de documentos por suspeitas de fraudes na própria licitação ou na execução do contrato.
REALINHAMENTO
A Câmara de Vereadores de Cascavel, por exemplo, tem um processo licitatório em vigor para o abastecimento dos veículos da Casa, realizado em 2024, com validade de um ano.
No entanto, os agentes públicos administrativos do Legislativo detectaram que os valores pagos atualmente estão acima dos preços praticados nas bombas.
Por isso, informações extraoficiais indicam que o contrato passa por análise para posterior realinhamento de preço para baixo, ou seja, um ajuste para os valores de mercado.
Enquanto isso não acontece, os veículos da Câmara circulam menos que o habitual. Está faltando combustível? Os gestores asseguram que não, mas admitem que os carros estão sendo utilizados com moderação até que todas as dúvidas sobre o contrato sejam esclarecidas.
OUTRAS LICITAÇÕES
Quando se fala em licitação, sempre há empresas que costumam vencer com propostas de baixo valor, mas acabam abandonando as obras ou serviços antes do término do contrato.
Exemplos não faltam: há casos na construção de escolas, na execução de pavimentação asfáltica e até em concessões públicas — como a da limpeza urbana e do transporte coletivo — que operam em Cascavel há mais de dois anos sem nova licitação.
GAECO
Nesta quarta-feira, 7, quem esteve no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), em Cascavel, foi o GAECO.
Segundo informações preliminares, o setor de Raio-X está sendo investigado por possível fraude em licitação envolvendo a empresa responsável pelos serviços.
O que se sabe até agora é que a suspeita recai sobre a empresa executora e um servidor público.
Até o momento, essas são as informações disponíveis sobre a ação do GAECO.
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