Foto: Catve
A proposta de mudança na Lei Orgânica Municipal, que é a Carta Maior do Município, tem foco principal das emendas impositivas, recursos indicados pelos vereadores que devem ser obrigatoriamente obedecidos pelo prefeito.
São R$ 8.976.430,50 divididos entre os 21 parlamentares, com 50% obrigatoriamente destinados à saúde. O Legislativo quer deixar o pagamento das emendas de 2023 para fevereiro do ano que vem, alegando que não há dinheiro, mas não há consenso.
Quem já definiu voto favorável a transferir as emendas para 2024, acredita na palavra do prefeito. Quem é contra, vê o pedido do Legislativo como forma de driblar falhas na gestão para não desembolsar os R$ 8,9 milhões.
Quando o debate esteve no plenário, a manobra da prefeitura foi apontada como uma "pedalada fiscal". Apesar da contrariedade, a vereadora Liliam Porto pediu o adiamento da votação para daqui a três sessões e a proposta foi aceita.
Com isso, a discussão fica para meados de dezembro. Enquanto o clima dividido segue no plenário, nos bastidores, começa uma nova movimentação em prol do aumento de cadeiras na Câmara, de 21 para 23.
O presidente da Casa diz que o assunto não chegou oficialmente à Mesa Diretora, mas com o aumento da população de Cascavel apontado pelo IBGE, não há objeções para aumento da representatividade no Legislativo.
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JC1
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