O Conselho Federal de Medicina (CFM) propôs mudanças significativas na forma de emissão de atestados médicos no Brasil, com previsão de início a partir de 2026. A medida tem como principal objetivo reduzir o número de falsificações, que vêm crescendo e gerando preocupação entre autoridades, empregadores, médicos e trabalhadores.
Situações de saúde costumam surgir de forma inesperada e, muitas vezes, levam o paciente a buscar atendimento de urgência. A incapacidade temporária para o trabalho acaba resultando em faltas ou afastamentos, formalizados por meio de atestados médicos. No entanto, segundo o CFM, o aumento expressivo de documentos falsos motivou a criação de um novo modelo.
"O paciente vem ao consultório, o atestado é feito normalmente, mas esse documento vai direto para a empresa. Será um atestado online, enviado diretamente para a empresa do paciente ou do cidadão que precisa do atestado", explica Lisias Tomé de Araújo, representante do Conselho Regional de Medicina.
De acordo com o CFM, as fraudes podem estar com os dias contados. "Em função da grande quantidade de atestados falsos, as empresas começaram a reclamar que a situação passou do limite. Então, o Conselho Federal de Medicina sugeriu que, a partir de 2026, todo atestado médico seja feito de forma online", afirma Lisias.
Ainda segundo o representante, por enquanto nada muda. Os atestados seguem sendo emitidos da forma tradicional, mas a decisão já está tomada em razão do alto número de falsificações registradas nos últimos anos.
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Reportagem de Caio Vasques | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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