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O contrato emergencial firmado entre o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) e a empresa responsável pelas cirurgias eletivas terminou no dia 31 de agosto. Com isso, os procedimentos estão suspensos até a conclusão de um novo processo licitatório, já que a modalidade emergencial não permitia prorrogação.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que, durante o período de transição, o HU seguirá realizando normalmente os atendimentos, sem risco de desassistência. A pasta destacou ainda que está reestruturando o modelo de atendimento em parceria com o hospital, com o objetivo de ampliar a oferta de cirurgias eletivas. A fase de adaptação deve durar cerca de 60 dias, e as consultas de triagem já estão sendo conduzidas diretamente pela instituição.
Criado há quase um ano, o Centro de Cirurgias Programadas do HUOP já apresentou resultados expressivos, reduzindo drasticamente a fila de espera na região. Segundo o diretor-geral do hospital, Rafael Muniz, havia mais de 4 mil pacientes aguardando uma cirurgia quando o contrato foi firmado.
"Nos primeiros seis meses, a média foi de 400 cirurgias mensais. Depois, com a abertura de mais uma sala, chegamos a 560 procedimentos por mês. Até maio, já tínhamos ultrapassado 3 mil cirurgias realizadas. Resolvemos a vida de muitas pessoas", afirmou.
O projeto foi viabilizado com apoio financeiro da Sesa, responsável pela instalação dos equipamentos. A expectativa é de que, após a nova licitação, o hospital consiga manter o ritmo e até ampliar o número de procedimentos.
Confira os detalhes no vídeo acima.
Reportagem Deivid Souza | CATVE
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