No início, pode parecer um resfriado simples, com coriza, espirros, dor de garganta e moleza no corpo. Porém, com o surgimento da febre, a atenção deve aumentar.
De acordo com os médicos, apresentar sintomas gripais não é motivo suficiente para dirigir-se imediatamente ao hospital. A primeira parada deve ser uma unidade de saúde.
Mas em que momento procurar ajuda médica?
Segundo o infectologista José Eduardo Panini, as complicações tendem a aumentar a partir do quarto ou quinto dia do início dos sintomas.
O alerta é ainda mais importante para pessoas que integram o grupo de risco e para aquelas que não foram imunizadas.
A gripe pode evoluir rapidamente, provocando desde dificuldade respiratória e taquicardia até a SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), resultando na necessidade de internação.
Segundo a direção do Hospital, nesta semana, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná, tem percebido um número crescente de admissões, são pacientes que chegam de toda a macrorregião, por ser o único hospital de referência 100% SUS, com as mais diversas condições de saúde, incluindo doenças respiratórias.
Esta realidade, afeta diretamente no tempo de espera para que aconteçam as transferências, o que consequentemente causa um gargalo no Pronto Socorro e Sala de Emergência. Com esse cenário acima do convencional, que já é de lotação constante, o HUOP faz os avisos necessários para as autoridades de saúde, incluindo Regional de Saúde e Central de Leitos, como já realizado na noite de ontem, quinta-feira (05) e hoje pela manhã (06).
O HUOP reitera que, mesmo durante a espera de transferência, o paciente é monitorado, acompanhado e medicado por nossas equipes que não medem esforços para garantir um atendimento eficiente para cada pessoa recebida.
Também é importante lembrar que, enquanto o Hospital Universitário do Oeste do Paraná for o ÚNICO 100% público em Cascavel e ainda dar o suporte para mais de 90 municípios do estado, momentos assim podem se repetir. Em 2024, foram mais de 264 mil atendimentos, um quantitativo expressivo e que comprova a realidade diária do HUOP.
Confira mais detalhes no vídeo:
Reportagem de Patrícia Cabral | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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