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Quase 20% dos estudantes do ensino médio já experimentaram cigarro eletrônico, segundo dados recentes da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE). O número representa um salto em relação aos anos anteriores e acende um alerta para os riscos à saúde pública. A presença do chamado "vaper" nas escolas é cada vez mais alarmante.
Nesta quarta-feira (23), o tema foi discutido em uma reunião entre vereadores no plenarinho da Câmara de Cascavel. Nos próximos dias, será votado um projeto de lei que institui o Junho Branco, mês voltado ao combate ao uso de drogas lícitas e ilícitas.
O encontro contou com a participação de representantes de escolas públicas e privadas. Nas instituições privadas, as denúncias são menores — não por ausência de casos, mas por subnotificação. Já nas escolas públicas, a preocupação é muito maior.
De acordo com o Núcleo Regional de Educação de Cascavel, 22 colégios da cidade apresentam números significativos de apreensão de cigarros eletrônicos. No Colégio Interlagos, por exemplo, foram recolhidos 148 dispositivos em apenas dois meses e meio de aula. Fiscalizar o uso do cigarro eletrônico segue sendo um grande desafio, com impactos semelhantes ao uso de drogas ilícitas.
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Reportagem de Deivid Souza | JC
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