Os 94 pacientes aguardavam atendimento, mas a capacidade do Hospital Universitário do Oeste do Paraná é menos da metade disso. Com a superlotação, as pessoas precisaram esperar nos corredores. Segundo o diretor do hospital, Rafael Muniz De Oliveira, ajustes foram feitos para atender à demanda, porém, o espaço impede uma ampliação.
A empresa contratada para realizar cirurgias eletivas também presta serviços no setor de urgência e emergência. O diretor ainda diz que, em setembro, o centro cirúrgico principal do HUOP fez 699 cirurgias, sendo 550 de urgência e emergência, a maioria de vítimas de acidentes de trânsito. Já em outubro, foram 650 operações, enquanto a empresa responsável pelas chamadas cirurgias programadas fez 417 procedimentos. Ou seja, em um mês, 1067 pessoas foram operadas.
O hospital está com falta de servidores. Segundo a direção, há 30 vagas abertas para técnicos de enfermagem, mas sem pessoas cadastradas para trabalhar.
O HUOP é referência em atendimento de alta complexidade para mais de 90 cidades do Oeste e Sudoeste, abrangendo quase 2 milhões de habitantes.
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