Esporte

Cascavelense de 65 anos realiza sonho na São Silvestre

Com apoio da família, Magali Albertti se prepara para correr os 15 km da prova que completa 100 anos em 2025


Todos os anos, no dia 31 de dezembro, São Paulo deixa de ser apenas a maior metrópole do país para se transformar em uma gigantesca pista de atletismo. Em 2025, essa tradição ganha contornos ainda mais históricos: a Corrida Internacional de São Silvestre chega à 100ª edição, consolidando-se como a prova de rua mais emblemática da América Latina.

Criada em 1925 pelo jornalista Cásper Líbero, a São Silvestre nasceu inspirada em corridas noturnas realizadas na França. O objetivo era simples e ambicioso: popularizar o atletismo e inserir o Brasil no cenário esportivo internacional. Naquele primeiro ano, apenas alguns corredores cruzaram as ruas centrais da capital paulista. Cem anos depois, são mais de 55 mil participantes, vindos de todos os estados brasileiros e de dezenas de países.

Entre eles, uma representante de Cascavel. Magali Albertti, de 65 anos, estará em São Paulo no último dia de 2025 para encarar os 15 quilômetros da corrida de rua mais famosa do Brasil. Magali sempre praticou atividades físicas, mas foi há cinco anos que a corrida passou a fazer parte da rotina e se transformou em paixão.

Ao todo, a atleta cascavelense já participou de 57 provas ao longo da trajetória no esporte que aprendeu a amar, conquistando 36 troféus: 16 de primeiro lugar, 13 de segundo e 7 de terceiro. Números que impressionam. Mas há uma conquista que ocupa um lugar especial no coração: a Meia Maratona das Cataratas, com percurso desafiador de 21 quilômetros.

O apoio da família é fundamental em todos os aspectos da vida. E, para Magali, que faz parte de uma família de atletas, o incentivo é ainda maior. A filha, que é personal trainer, é responsável por acompanhar a rotina de treinos, garantindo cuidado, saúde e bom rendimento — especialmente com a proximidade de uma prova tão importante.

Para quem acredita que a idade pode ser um limite, Magali mostra o contrário. Para ela, é apenas um número. A atleta já alcançou diversas metas na modalidade e agora tem um novo objetivo: completar a São Silvestre.

Como acontece com quase todo atleta, o friozinho na barriga aparece antes das provas. Com Magali não é diferente — a ansiedade chega a atrapalhar o sono na véspera da corrida.

E os planos não param por aí. Para 2026, uma das metas é correr a Meia Maratona de Porto Alegre.

Para quem ainda tem dúvidas sobre começar uma atividade física, a história de Magali é a prova de que sair de casa para se exercitar pode, sim, transformar vidas.

Luiz Lira sob supervisão de Alexandra Oliveira | Catve.com

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