O Muaythai de Cascavel viveu o ano mais dourado de sua história. A equipe Thay-Clã foi destaque em todas as competições que disputou.
São tantos atletas que participaram de eventos importantes, tantas medalhas, que fica difícil até de contar. Mas, contamos, foram 87 no total: 61 de ouro, 21 de prata e 5 de bronze. Para o Gabriel, individualmente 2025 foi o melhor de todos também, desde que ele entrou para o Muaythai há cinco anos. Cinturão Paranaense, campeão Sul-Americano na casa dos estrangeiros e voltando de lesão no ombro.
Todas as conquistas são importantes, mas o Sul-Americano, que o crendeicou para o mundial na Malásia em 2026, que ainda não sabe se vai, é o mais especial.
O Caleb a gente já conhece bem. É uma máquina de conquistar títulos, de derrubar adversários. Copa do Brasil, Brasileiro, Sul-Americano, Paraná Combate. Ganhou tudo.
E ele também conquistou o Cinturão da Embaixada Real da Tailândia, que ainda não foi entregue a ele, mas que vale muito para o lutador.
As mulheres também representaram muito bem Cascavel e o Brasil. Patricia esteve no Paranaense, na Copa Brasil, no Paraná Combate. Foi ouro no paranaense e vice nos outros dois.
E para deixar o cenário mais emocionante, ela sempre lutou lesionada.
A Kethelin tem só 27 anos, mas também é bastante experiente. No Muaythai ela é inspiração para muitas meninas. Dentre as várias conquistas desse ano, sendo campeã no Paranaense, Paraná Combate e Brasileiro, ela realizou a meta principal, participar do Mundial da Turquia.
Kethelin tem uma filha pequena e depois de tanto tempo lutando, tinha até pensado em parar com as lutas, mas ainda não tomou nenhuma decisão a respeito.
Em meio a tantas conquistas individuais, o coletivo aqui fala mais alto. Ter tanta gente ganhando medalhas é um sinal que o projeto 2030 está no caminho certo. E a turma, que tem muitos outros lutadores que não puderam estar presentes na produção da reportagem, é muita comprometida. O trabalho explica o sucesso.
O Muaythai de Cascavel surpreendeu muita gente, pelos resultados e pelo planejamento. Até o repórter aqui foi surpreendido ao fim da reportagem. Tive que passar pelo 'corredor polonês', mas o pessoal aliviou bastante. Depois, palavras de agradecimento pela divulgação da modalidade. Obrigado Thay-Clã, mas a gratidão é toda nossa por nos permitir a contar tantas boas histórias.
Deivid Souza / Hora do Esporte
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