No futsal, qual o peso de poder jogar em casa? Representa muito. Mas qual o peso de decidir uma vaga fora de casa? Gigante. Foi assim com Cascavel e Marreco nas oitavas de final da Liga Nacional de Futsal. Primeiro jogo em Francisco Beltrão, 2 a 2, e segundo jogo no Ginásio da Neva, 1 a 0 Tricolor. Aliás, até agora, Cascavel, Praia, Corinthians, Atlântico e Campo Mourão conquistaram uma vaga nas quartas de final da competição nacional depois de decidirem seus confrontos em casa. Só o Praia precisou reverter um resultado adverso, contra o Foz Cataratas, em relação à primeira partida.
Isso é a demonstração da força que no futsal o clube pode ter jogando com apoio da torcida. Se na LNF a segunda partida entre Cascavel e Marreco foi no Ginásio da Neva, na Série Ouro do Paraense os papéis se invertem e agora a definição da vaga para a semifinal será no Ginásio Arrudão. Diante da lógica, a Cobra sabe que precisa dar o bote certeiro em seu ninho para deixar a pressão toda para o outro lado no jogo da volta.
Vencer em casa pode tornar as coisas menos difíceis, porque os números de Cascavel e Marreco mostram uma tendência de que difícil vai ser de qualquer jeito. Em quatro jogo até aqui na temporada, são três empates e uma vitória, essa do Cascavel no fim de semana pela Liga.
Se vencer na ida, o Tricolor terá a certeza de não ser eliminado no jogo da volta no tempo normal, em caso de derrota em Beltrão, e terá mais duas chances de avançar no confronto, na prorrogação e nos pênaltis. Diferente da Liga, na Série Ouro de Futsal, o empate na prorrogação leva a partida para as cobranças diretas. Jogaria uma pressão enorme para o Marreco.
O duelo entre Cascavel e Marreco, nesta quarta-feira (22) está marcado para às 19h30 no Ginásio da Neva. Nem é preciso dizer que o Caldeirão estará lotado, apoiando a Cobra em mais esse desafio.
Deivid Souza / Hora do Esporte
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