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Brasil faz história e termina Mundial de Atletismo Paralímpico em 1º

Delegação se despede de Nova Déli com 44 medalhas, sendo 15 de ouro


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Imagem: Cris Mattos/CPB

O Brasil terminou neste domingo (5) a sua melhor campanha na história do Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico. Pela primeira vez, o país fechou a competição na liderança do quadro de medalhas. A disputa aconteceu em Nova Déli, na Índia, e rendeu ao país 44 medalhas: 15 de ouro, 20 de prata e nove de bronze.

Com esse resultado, o Brasil superou a China, que ficou em segundo lugar com dois ouros a menos. A China só havia deixado o primeiro lugar no quadro de medalhas em uma outra edição, há 12 anos, quando a Rússia terminou na frente no Mundial de Lyon, na França.

O Brasil vinha se aproximando do topo nas últimas três edições. Em 2019, em Dubai, terminou com 14 ouros e 39 medalhas no total. No ano seguinte, em Paris, alcançou 47 pódios, mas também ficou em segundo. Em 2024, em Kobe, mesmo com um recorde de 19 ouros, não conseguiu alcançar a marca da China, que somou 87 medalhas.

O último dia de provas começou com ouro para o Brasil. Zileide Cassiano venceu o salto em distância na classe T20 (para atletas com deficiência intelectual) e repetiu o título que já havia conquistado em Kobe. A polonesa Karolina Kucharczyk, campeã paralímpica em Paris, ficou com o bronze.

Em seguida, Jerusa Geber venceu os 200 metros da classe T11 (para atletas com cegueira total) e conquistou sua 13ª medalha em Mundiais. Com o resultado, ela se tornou a brasileira com mais conquistas na história do evento. Thalita Simplício, que também disputou a prova, ficou com o bronze.

No mesmo dia, a atleta Clara Daniele, que estreou em Mundiais, havia terminado a prova dos 200 metros da classe T12 (baixa visão) com a prata. Mas, após protesto da delegação brasileira, a arbitragem desclassificou a venezuelana Alejandra Lopez por irregularidade na condução com o atleta-guia. Clara ficou com o ouro.

Outras duas medalhas vieram no encerramento do Mundial. Maria Clara Augusto foi prata nos 200 metros da classe T47 e somou três medalhas na competição. Edenilson Floriani garantiu o bronze no arremesso de peso entre atletas com deficiência nos membros inferiores e quebrou o próprio recorde das Américas.

Também neste domingo, Thiago Paulino teve confirmada a medalha de prata no arremesso de peso da classe F57, prova disputada no sábado (4). Um adversário havia contestado a validade de seu lançamento, mas a arbitragem manteve o resultado após análise do protesto.

Agência Brasil

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